Um papo sobre o Twice, Jihyo e o Biaísmo

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Tempos estranhos chegaram. Afinal, Charles, o mundo não é mais o mesmo. Pois, lá e cá, me pego, surpreendentemente, aficionado com o Twice nessa era Likey. Apesar de me considerar kpopper, há muitos anos já não conservo essa saúde para acompanhar fielmente cada passo dos comebacks, como a galera que gere fanpages, tampouco contar e vibrar a cada vitória pouco significativa em programinhas. Assisto algumas lives, se curtir alguma integrante em específico, alguma fancam. É isso.

Rapaz, tô perigosamente perto de ser um Once, eu diria. Porque tudo que eu acho de Likey, eu assisto. Principalmente se tiver Jihyo.
— Dicotiledônea (@AllonsyGeeGee) November 4, 2017
É um hábito que eu cultivei com o SNSD por mais de meia década, com o Red Velvet desde 2016, com o AOA no período ChoA e, vez ou outra, com Sinb e Suzy, essa turminha mais ou menos bonita, entendem? Nunca com o Twice. Mas heis que após Likey, que já adquiriu importância sentimental para mim, visto que impulsionou minha animosidade para retornar com o blog, marca também um período perigosamente quase-Once deste que vos escreve.

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Simbolicamente, é o sorriso de Jihyo que embala esse vigor restaurado. Até TT, pouco havia reparado nela. Após TT, também. Com Likey, entretanto, mais que as midiáticas Sana (que eu gosto) e Tzuyu, ela atraiu meus olhos. E falando em olhos, é encantador como as grandes bolitas de Jihyo são expressivas; sorriem tanto quanto sua boca, o que me lembra Aurey Tautou, uma alegria contagiante e que parece genuína, por mais que a maquiagem comportamental do Kpop sempre nos deixe receosos em avaliar isto, afinal, como disse IU em 23, é bastante fácil fazer uma expressão facial diferente a como o coração se sente.



Entretanto, a sensação de assistir Jijyo na fancam, em entrevistas, Weekly Idol e até no breve MV, é a de vermos um episódio de série ou filme carinhoso, digamos que fofo, destes que nos deixa com o rosto doído por horas a fio, sem deixar o sorriso silencioso, o mais honesto e duradouro sinal de felicidade, desaparecer.

Eu já fiz várias trocas de Bias no Twice. No Sixteen, curtia a Nayeon. Após o Shy Shy Shy, adivinhem? Então, passei a nutrir interesse em Momo. E agora, Jihyo. Nunca fui uma pessoa indecisa e tão flexível neste quesito. Gosto não de escolher uma favorita, mas deixar que suas ações e a reação que elas provocam em mim decidirem. Se com as outras o fator se deveu mais a superficialidade, espero que finalmente tenha encontrado o algo a mais que estabelece um nome. Isto também impacta bastante na absorção e relação com o grupo; se torna mais próxima e íntima. Deixa de ser passiva e se torna uma torcida fulminante para que dê certo. Vocês devem entender bem a diferença entre a expectativa num ato que possui alguém que gostamos com ternura especial e o restante, por melhor que seja sua discografia.

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É claro que talvez seja algo passageiro. Talvez o próximo retorno das meninas seja com um análogo a Knock Knock e minha fagulha evanesça (tentarei não malograr outro fim ou hiato do blog, prometo). Agora, entretanto, é a hora de Jihyo <3.
Jihyo não faz isso comigo.

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