Como vocês sabem, o blog está temporariamente em hiato; um período de descanso. A desconsiderar os post do anúncio e o formulário, já são 8 dias se ausência na temática pertinente ao Delírios. Se prolongaria, idealmente, até o comeback da IU (sim, esnobei a Minzy e o resto das coroinhas dominicais, que serão posteriormente englobadas em algum pacotão).
Só que aí, de última hora, Jessiquinha Jungzinha resolveu liberar uma canção comemorativa ao seu aniversário de 29 anos (28 pra nós), celebrado hoje mesmo. Ainda que não seja, sonoramente, algo destacável e digno de menção, minha história pessoal com a Idol - a primeira Utt, no longínquo 2010 - torna a atenção disposta moralmente obrigatória.
A falta de ambição da faixa era nítida e deveria, assim, acarretar numa igualmente pequena expectativa. Anunciada apenas alguns dias antes de seu lançamento como single digital comemorativo, era visto que, na falta conjuntural de um projeto maior, seria apenas algo básico, Jessica utilizando de seus privilégios na empresa para dar uma de compositora ou até mesmo a própria Cloridel, no ensejo do peso da artista, para arrecadar mais uns fundos. No mínimo, então, um prato cheio aos Golden Stars.
Se querer fazer um paralelo mais complexo, podemos dizer que a carreira solo de Sica definitivamente não funciona. Fly teve um grande apelo e buzz pela sua volta. Wonderland foi terrivelmente amassada em meio ao BigBang e até ao KARD(!!!), e Because It's Spring, agora, só recebeu alarde caloroso no fandom, em sua pequena bolha de amor. E, infelizmente, esta ignorada não é despropositada. Com seu timbre nasal e carinhoso, é compreensível este apego a tempos menores e melodias melosas, mas nem os elementos de jazz salvam a falta de espírito exibida aqui. Neste mesmo clima da estação equinócio, tivemos recentemente o release de Eunji, que possuía mais sentimento em seu arranjo.
Jessica Jung é uma marca popular e lucrativa, mas só isso, definitivamente, não basta para o estrelato. Só pegarmos Fany, ano passado, para confirmar isto. A irmã mais velha de Krystal tem glamour, mas falta brilho para sustentar suas performances por méritos qualitativos, não históricos - apesar de que isso ocorre com mais da metade dos grandes atos.
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