Jessica melhora em seu comeback, mas erra a data.


Primeiramente, fora Temer desculpem pelo ~atraso~ na postagem. Eu me esforcei um bocado no texto da Irene (foram 22 parágrafos!!!) e não queria tirá-lo do topo do blog até que atingisse uma boa quantidade de views. Acontecido isso, nada mais justo do que voltar as atenções pra Ice Queen, rainha prioritária de meu coração durante quatro anos.

E aí vem o segundo ponto da coisa toda: essas incríveis 20 horas que separaram o lançamento da faixa do meu post já possibilitaram que outros queridos companheiros que dispõem de seu tempo para comentar o Pop Asiático discorressem sobre o projeto, e, lamento dizer, os principais pontos já foram tocados, pois é impossível deixar de discutir certos pensamentos acerca da canção que imediatamente surgem após o funcionamento de nossos neurônios.

Porém, antes disso, é claro, fique com Wonderland:



Eu nunca me senti tão próximo de Jessica. Sério mesmo. Se meu timing para o post foi terrível, o dela pro release foi pior - de semanas, meses. 

Berry Good, BlackPink, Hyuna, Red Velvet e, é claro, Taeyeon (se liguem nesse mashup entre Why e Wonderland) são exemplos de artistas de diferentes escalas sociais que desfilaram com o estilo do Tropical House, recentemente revitalizado no cenário mainstream. Confesso que gostei de todas as músicas, pois aprecio o estilo, mas quanto mais repetitivos se tornaram, mais enjoativos ficaram e menos tempo passaram na playlist (com exceção de PWF, que realmente não consigo largar). De qualquer forma, para quem aguardava um winter ou christmas song, é um alento. 

A sorte de Jessica... é que ela é a Jessica, essa pessoa linda e maravilhosa que parece um anjo de luz. Ao abraçar a temática de seu codinome de rainha do gelo e viajar para a Wonderland, mesmo que em sonhos, fica difícil não embarcar junto. 

Pois, é necessário dizer, Wonderland é uma boa melodia, com tons líricos que são semelhantes a Fly e qualquer arranjo embalado pela voz da Ex-Soshi, que possui uma incomparável tonalidade sentimental e suave em suas cordas vocais. Seu comeback é um upbeat, mas com estas características que a separam de algo genuinamente agitado, mantendo uma áurea mais doce e intimista, exatamente como a letra parece querer passar. A Jessica solista, por enquanto, parece comprometida em trabalhar e explorar lados pessoais e emocionais em seus esforços.
jessica wonderland gif

Ao contrário do que diz a sociedade, eu gosto de Fly. Saturei, sim, mas ocasionalmente devo voltar a ouvi-la, algo tão natural em qualquer gênero sônico. Já Wonderland é superior ao debut da moça e peca justamente por cair num terreno já marcado neste 2016, o que deve comprometer seu sucesso fora do fandom. De agraço para qualquer um, entretanto, fica a beleza natural do MV, filmado da Suíça e França e com uma fotografia fosca e pastel bem adequada para o visual. 

Como Sooyoun não deve promover, é justificável que a coreografia pareça tão simples, algo que até Keanu Reeves conseguiria articular. O que vale, no momento, é tê-la ativa na indústria, mesmo com tantas incumbências por aí.

Artisticamente, permeia o meio-termo, não negamos. Mas quem gosta, sempre mantém a esperança e a credibilidade em que já comprovou seu talento.
jessica wonderland gif

E é isso, meus queridos. Eu tentei driblar a mesmice para não tornar a leitura tão monótona para quem por acaso acompanhe outros blogs, então espero que tenham curtido. Agora é aguardar o comeback do BigBang e o debut da KARD (pelo amor, DSP, vai se enterrar).

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